Paz, Amor e Caridade

Seja Bem Vindo!


C.E.U.P.J.A.


Centro Espiritualista de Umbanda Pai Joaquim de Angola
Rua Macapa esq. c/ Pampulha N° 605 St. Urias Magalhães Goiânia - GO, Brazil

Horário de Funcionamento da Casa

Segunda Feira - 19:30hs - Consultas e Passes
Terça Feira - 20:00hs - Trabalho de Cura
Quarta Feira - 20:00hs - Estudos Doutrinários
Quinta Feira - 20:00hs - Desenvolvimento Mediúnico
Sexta Feira - 19:30hs - Trabalho de Desobsessão
Sábado - 16:00hs às 18:00hs - Mocidade Umbandista Obreiros de Pai Joaquim

domingo, 7 de outubro de 2007

A História da Casa


A História do Centro Espiritualista de Umbanda Pai Joaquim de Angola (CEUPJA) começou nos idos de 1962 quando uma jovem senhora católica, residente em Goiânia, contraiu uma grave doença renal, que a medicina de então desconhecia. Recorreu a tratamento médico na capital paulista e o diagnóstico apresentado foi uma provável deficiência de vitamina C. No entanto, os sintomas que a acometiam continuaram, apesar da medicação receitada, trazendo grande desconforto e insegurança para toda família. Foi então que uma prima, residente em Niterói (RJ) a convidou para fazer um tratamento espiritual em um Centro Espírita daquela cidade. A jovem senhora, Leda Xavier Sacramento, viaja para Niterói para o tratamento e conhece os trabalhos do Centro Espiritualista de Umbanda Cabana Pai Joaquim de Aruanda, na ocasião, presidido pelo Sr. Jaubert Cândido e Silva - o Jubé, que passa a ser seu grande amigo e orientador. Posteriormente, como forma de homenageá-lo, a sala de cura e psicografia da sede atual do CEUPJA recebe o seu nome.Ao ser atendida naquela casa, o Mentor Pai Joaquim de Aruanda, esclarece-a da missão de fundar em Goiânia uma casa espírita nos moldes da cabana de Niterói. Orientou-a para retornar e iniciar o funcionamento do centro, sob a responsabilidade de Pai Joaquim de Angola como mentor e com a incumbência de realizar pelo menos uma vez na semana um trabalho na linha das Almas (Sessão das Almas). E o centro espírita começa a funcionar nos fundos da sua residência, em um barracão, à Rua 15 n° 11 no Centro de Goiânia. Para o início das atividades, no primeiro trabalho, ela reuniu as amigas Dalvina Gouveia e Maria Pedatela. Começava então, nessa época, as atividades normais do centro, sendo feitas também atividades na casa de outras pessoas que foram se agregando e fortalecendo o grupo. Chegaram então os irmãos Rodolfo Bosi, Wilson Coelho Fleury, Leane Leal Coelho de Morais, Eneri Araújo, Terezinha Machado Gomes e Adelina Araújo que juntamente com Leda Xavier Sacramento (Tia Leda), assinaram a ata de fundação do Centro Espírita Pai Joaquim, em 7 de julho de 1968 e também compuseram sua primeira diretoria. Desses irmãos que chegaram no início, ainda no primeiro endereço à rua 15, Ana Umbelino Justiniano, a Tia Aninha, permanece até hoje em atividade na casa. Vale ressaltar que a enfermidade que levou Tia Leda até Niterói, foi a forma que a espiritualidade encontrou para conduzi-la ao encontro de seu compromisso.Dentro de algum tempo, o pequeno barracão da Rua 15 já não comportava e o centro migrou para sete locais diferentes, de Campinas ao setor Sul, quando seus mantenedores ganharam esta área de 17 mil metros quadrados, doada pela Prefeitura de Goiânia, na gestão do prefeito Íris Rezende Machado. Em menos de um ano, foi construída a primeira sede própria do Centro, e mais tarde a sede do Lar das Crianças de Pai Joaquim, sendo a sede atual inaugurada em 8 de dezembro de 1991. Todas as benfeitorias foram construídas com recursos provenientes de eventos beneficentes, campanhas para arrecadação de doações, exploração de barracas de estados na Exposição Agropecuária, etc. O Lar das Crianças de Pai Joaquim foi completamente reformado e ampliado pela Fundação Casa da Criança, em 2001.O Centro Espírita Pai Joaquim, hoje denominado Centro Espiritualista de Umbanda Pai Joaquim de Angola, criado com a finalidade da prática da caridade sem distinção étnica, ideológica ou cultural, bem como de difundir o Evangelho libertador do Cristo Jesus e a Umbanda, é presidido por Vanderlei Brandão, e a sede construída em 1991 já necessita ser ampliada para comportar os trabalhos da casa e o afluxo de pessoas que procuram a Casa de Pai Joaquim, em busca de auxílio, amparo, consolo e conhecimento.No próximo dia 7 de julho, ao completar o 39° aniversário da casa, Leda Xavier Sacramento e sua equipe de colaboradores continuam empenhados e dispostos a seguir em frente, com as mesmas propostas e responsabilidades assumidas em Niterói – RJ, com muito amor e dedicação.

A História da Umbanda

História da Umbanda
No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava demôniado.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
_"O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:_"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto" ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:_"Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?"
No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto.Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos.
O caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.Nesse mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que, com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente, recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as seguintes palavras:"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."Após insistência dos presentes fala:"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."Assim, continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha deixado na terra e ele responde:"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."Tal afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai Antonio".
No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão. Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.
Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.
A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium.
O ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais. Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam.
Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la:"A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa.

Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas".
Zélio Fernandino de Moraes dedicou 66 anos de sua vida à Umbanda, tendo retornado ao plano espiritual em 03 de outubro de 1975, com a certeza de missão cumprida. Seu trabalho e as diretrizes traçadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas continuam em ação através de suas filhas Zélia e Zilméa de Moraes, que têm em seus corações um grande amor pela Umbanda, árvore frondosa que está sempre a dar frutos a quem souber e merecer colhê-los.

Sincretismo

Sincretismo

Palavra originada do grego, significa sistema que consiste em conciliar os princípios de varias doutrinas ou filosofias.

A correspondência de Santos Católicos com os Orixás africanos, veio pela única maneira que os negros escravos tinham de escapar dos castigos e perseguições dos seus senhores e de religiosos que tentavam difundir o catolicismo, impondo a crença com as suas representações católicas.

Deste modo, colocavam sobre o altar, dos Otás relativos aos Orixás, estampas e imagens dos santos católicos ; de acordo com as explicações que recebiam dos missionários e assim fugiam da ira de seus senhores cultuando os fetiches, as representações dos deuses africanos.
Existem 7 Orixás, depois temos os Orixás Menores (que claro não são tão pequenos assim).
Existe uma divisão entre os Orixás. Vamos ver abaixo quem são eles.
Na Umbanda os Orixás não Incorporam igual no Candonblé, pois são Seres virginais de imensa luzOs estudiosos dizem que o médium não suportaria tamanha grandeza de luz e energia do Orixá o médium chegaria a falecer , seria a mesca coisa se tentasse passar uma corrente elétrica de 1 milhão de volts em fio que suporta apenas 100 volts!

ORIXÁS, LINHAS OU VIBRAÇÕES.
Sete são realmente as Vibrações Originais ou linhas; e de sete em sete são os orixás de cada uma.O que são vibrações originais?
São emanações fluídicas originarias da natureza.
Quem e Oxalá?
JESUS.

O Chefe Maior, Diretor Espiritual da Terra, Intermediário de ZAMBI = Deus que e energia maior, o Supremo Ser, a Emanação Primeira.Todos os orixás estão sob o governo do triângulo Maximo da sabedoria, representantes e intermediários de Deus, depois de Oxalá, constituído pelos seguintes arcanjos pela ordem hierárquica.
  1. GABRIEL: O maior dos três arcanjos. A sabedoria que inspiram os profetas e missionários supremos de Deus na terra.
  2. RAPHAEL: Preside a lei que se elabora e governa o mundo.
  3. MICHAEL: Ministro da justiça de Deus sobre o mundo e o nosso planeta.Formando, portanto os três Arcanjos, o Supremo Governo Espiritual sobre a terra. São eles os Supremos Seres que assistem diante de Deus.


Quem são os Orixás?
São os dirigentes das legiões de espíritos trabalhadores da Umbanda.
São os vigilantes das leis evolutivas e mentores dos falangeiros da luz.
Esses Orixás principais não descem e, portanto, jamais incorporam.
Somente administram e ordenam.
Cada um deles comanda sete outros Orixás, também elevados e que também não incorporam. Cada um desses Orixás menores comanda sete outros Orixás, que dificilmente incorporam e que se encontram mais diretamente aos trabalhos espirituais do plano terra.

São sete como já foi dito, as linhas principais da Umbanda:
  • LINHA DE OXALA - Dirigida por Jesus, o nome mais correto e ORIXALA, o nome da entidade correspondente a NOSSO SENHOR JESUS CRISTO; O Maior de todos os Orixás.Chefe de todos os demais Orixás que comanda outras sete legiões, que comandam outras sete falanges, e assim por diante ate chegar aos nossos guias diretos.
  • LINHA DE YEMANJÁ – Conhecida também por linha de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO. Divina Mãe da Umbanda. Atua nas vibrações das águas. Possuindo tal Orixá outros intermediários de sete em sete ate que chegue a nos diretamente.

  • LINHA DE XANGÔ – Conhecida pelos Gregos como Júpiter e pelos nossos Silvícolas, como Tupã. Estes nomes têm a mesma significação. Referem-se ao trovão. Raio oculto. Fogo que trabalha para iluminar as almas. A pedra esta certamente ligada a xangô porque quando ferida por outra pedra produz a energia do fogo. Aqui no Brasil, essa entidade, ou melhor, esse Orixá tomou também o nome de São Jerônimo, no catolicismo, pois os católicos chamam por São Jerônimo nas provas de trovoadas. Seus Falangeiros, chefes de outras sete falanges, cada um deles tem nomes de pedras, cachoeiras ou montanhas.
  • LINHA DE OGUM – É conhecida como a linha de São Jorge.Trabalha nos choques vibratórios pesados ou demandas. Assemelha-se ao Ministro da guerra.Trabalha a serviço do Ministro Supremo da Justiça Divina – Michael. É também padroeiro e protetor da lei. Coordena este Orixá Maior, falanges imensas de obreiros que trabalham na terra a serviço do povo.
  • LINHA DE OXOSSI - Oxossi ou Linha de São Sebastião ou linha das matas.São muitos os Umbandistas que classificam de linha o povo da Jurema, mas na verdade este maravilhoso agrupamento trabalha sob o comando de Oxossi. Oxossi e forte, atua tanto nos males físicos ou psíquicos. Trabalha com a irradiação das matas.
  • LINHA YORI – É grande o numero de designações populares para essa linha. Cosme e Damião, Ibeji ou Ibeje e Beijada, Linha das Crianças, Linha do Oriente. As Entidades dessa linha são altamente evoluídas. São Espíritos considerados na Umbanda como os de maior evolução.
  • LINHA DE YORIMÁ – É uma linha que quase a maioria absoluta da vários nomes, como sejam: Linha de Pretos Velhos, dos Africanos e também das Almas. Esta linha e composta dos primeiros espíritos que foram ordenados em combater o mal em todas as suas manifestações. São os Orixás Velhos, verdadeiras roupagens de Pretos Velhos, distribuindo os ensinamentos de Jesus baseado na doutrina e filosofia do Amor. São os Senhores das Mirongas. Para uma melhor compreensão da hierarquia dos trabalhadores da Umbanda, segue abaixo um esquema elucidativo:
Oxalá – Orixá Maior– Dirigente MaiorOrixás Principais – Manipuladores das Vibrações OriginaisOrixás Secundários – Trabalhadores sob a Orientação dos Orixás Principais, Dirigentes que chefiam sete Legiões de Obreiros, que chefiam outras sete falanges, que Chefiam sete guias individuais, que trabalham diretamente com os médiuns.

Congá

Congá
Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, lugar sagrado onde a Espiritualidade para bem e fielmente cumprir o que lhe é designado pelo Pai Maior ( Deus, Tupã, Zambi, Olorum), via de regra observamos na posição frontal posterior do salão de trabalhos mediúnico-espirituais um ou mais objetos litúrgicos (cruz de madeira, imagens, símbolos, velas etc.), dispostos de modo bem visível, e que despertam a atenção dos que ali se fazem presentes.

A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magísticas, afixadas sobre certas bases, na Umbanda denominamos de Conga (Jacutá, Altar).

Um número considerável de pessoas pertencentes a outros segmentos religiosos ou seitas, não conhecendo os fundamentos através dos quais a Umbanda se movimenta, o definem como sendo um local de idolatrias e fetiches desnecessários. Já uma parte da coletividade umbandista (médiuns, assistentes e simpatizantes), mais preocupada com a forma do que com a essência, também não têm noção do quão importante é o Congá para as atividades do Terreiro, notadamente em seus princípios ESOTÉRICOS e EXOTÉRICOS.

Não queremos dizer com tais termos citados que exista Umbanda Esotérica ou Umbanda Exotérica. Umbanda é Umbanda e só, sem os designativos que infelizmente estamos acostumados a ouvir. O que existe sim é Esoterismo e Exoterismo na Umbanda, e isto é notório para aqueles que observam com atenção os trabalhos de terreiro.

Feitas estas primeiras considerações, comecemos por esclarecer que, embora as duas palavras retrocitadas sejam pronunciadas da mesma forma (homofonia - mesma sonorização), ambas possuem significados opostos, diferentes.

Diz-se Esotérico (eso = intermo, velado, oculto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação somente é acessível a uma plêiade de pessoas, que por outorga espiritual e/ou sacerdotal alcançaram tal conhecimento. Sua publicidade é vedada, pelo menos a priori.

Conceitua-se Exotérico (exo = externo, aberto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significa,cão é de conhecimento geral, alcançando a todos, de forma ostensiva, pública, vale dizer, sem nenhuma restrição quanto a sua razão de ser.

A nível Exotérico o Congá funciona como ponto de referência ou lugar de intermediação ou fixação psíquica, para o qual são direcionadas ondas mentais na forma de preces, rogativas, agradecimentos, meditações etc.

É sabido que as Instituições Umbandistas recebem pessoas dos mais diferentes degraus evolucionais, umas dispensando instrumentos materiais para elevarem seus pensamentos ao plano invisível, e outras tantas, a maioria, necessitando de elos tangíveis de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental das mesmas.

No que concerne a sugestibilidade, o Congá, por sua arrumação, beleza, luminosidade, vibração etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seu padrão vibratório e a serem envolvidas por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela Espiritualidade atuante.

Também é através do Congá que muitas pessoas que adentram pela primeira vez em Templo Umbandista conseguem identificar de pronto quais as forças que coordenam os trabalhos realizados. Para os não umbandistas, como é saudável e balsâmico visualizar uma imagem representativa de Jesus, posicionada em destaque, como que os convidando a participar desta grande obra de caridade que é a Umbanda.

Sim amigos leitores, a Umbanda é uma religião inteligentemente estruturada pela Espiritualidade Superior. Enquanto alguns segmentos religiosos vaidosamente insistem em ficar em seus pedestais, fazendo apologias e proselitismos em causa própria e se intitulando como sendo o consolador prometido ou a única igreja de Deus, sem se aperceberem dos diferentes níveis de consciências encarnadas, a Umbanda, assim como Jesus, acolhe a todos, sem distinção alguma, sem catequizar ou bitolar doutrinariamente ninguém. Religião é isto: é atender a todas as classes sociais, econômicas, religiosas e de consciência, atingindo-as, amparando-as e respeitando as diversas faixas espírito-evolutivas.

Passemos a falar do aspecto Esotérico do Congá. E o faremos de forma parcial, uma vez que não é nossa finalidade "pescar" para ninguém, mas tão somente estimular o estudo e uma maior habitualidade de raciocínio no que diz respeito a temas de fundamento dentro da Umbanda, a fim de termos médiuns mais bem preparados e aptos a dignificarem a nossa sagrada religião.

Imagine uma Usina de Força. Assim é o Templo Umbandista. Agora imagine esta usina com três ou mais núcleos de força, cada qual com uma função específica dentro daquele espaço de caridade.

Pois bem, o Congá é um destes núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.

É atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magnético-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.

É condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, um complexo influxo de cargas negativas e positivas, produto da psicoesfera dos presentes.

É escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raio) de miasmas e cargas magnético-negativas, as comprime e descarrega para a mãe terra, num potente efluxo eletromagnético.

É expansor porque, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e pela assistência, os potencializa e devolve para as pessoas presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.
É transformador porque, em alguns casos e sob certos limites, funciona como reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo já filtrados ao ambiente de caridade.

É alimentador pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para a atividade do Congá (Núcleo de força).
Não Irmãos Umbandistas !, o Congá não é um mero enfeite, tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos e objetos afixados de forma aleatória, atendo a vaidade de uns e o devaneio de outros.

Congá dentro de Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem uma razão de ser, pois que pautados em bases sólidas, lógicas, racionais, litúrgico-magísticas, e sustentados pelo Plano Astral.

Salve o Congá !!
Salve a Umbanda !!!

Defumação

Defumação
Sabemos que o médium funciona como um a força de atração, captando as energias tanto positivas como negativas advindas das influências sofridas pelo contato com as vibrações sutis ou pesadas de pessoas encarnadas e desencarnadas.Como a terra ainda acolhe em seu seio, espíritos em sua grande maioria de pouca evolução moral, e estando os médiuns nesta mesma faixa, é mais fácil captar as vibrações pesadas que se afinam mais com as nossas.
E sendo assim, em uma reunião o socorro espiritual em função dos necessitados seria grandemente prejudicado e muitas vezes ate impossível se não fizesse uma higienização do ambiente de trabalho de cada médium antes da iniciação da mesma.

O médium com o seu perispírito impregnado de elementos vibratórios pesados,sente dificuldade de receber e sentir a influenciação do bem e em conseqüência faz más incorporações ou comunicações deficientes. Daí a necessidade de uma limpeza higienização, ou defumação do ambiente e das pessoas.
Sabemos que o perfume de certas plantas, ou mesmo o incenso queimado desperta a nossa sensibilidade permitindo uma maior elevação da mente para o necessário contato com os planos superiores, de onde emanam as irradiações do bem e do amor.
A defumação e necessária porque ainda não somos capazes de usar a própria força espiritual como um instrumento de defesa do próprio perispírito.

Usa-se a defumação, como já foi dito, para sanar ou lavar o perispírito das larvas ou vibrações pesadas diversas que motivam enfermidades misteriosas, desequilíbrios e disfunções desastrosas para o corpo físico.
A defumação já era usada desde milênios.O próprio menino Deus foi defumado pelos magos do oriente, com benjoim, incenso e mirra.Ate hoje a igreja católica, em varias ocasiões ritualísticas, conserva este costume.
Usa-se para defumar, limpar ambientes físicos ou pessoas, certas plantas devidamente preparadas, secas e pulverizadas como alfazema, jasmim, grãos ou pó de café, comigo-ninguém-pode, arruda, guiné, etc.
Na defumação que precede uma sessão, podem ser usadas ervas de qualquer vibração, inclusive, benjoim, alfazema incenso e mirra, muitos apropriados á precipitação de fluidos que predispõem a elevação espiritual.
Durante os nossos trabalhos, a fumaça do cigarro, o café, funcionam como defumadores que afastam do médium ou das pessoas enfermas as vibrações pesadas.
No momento de serem defumados, os médiuns devem se recolher em atitude de respeito, voltando para dentro de si mesmo, na busca de Deus, uma petição fervorosa de sua graça e de sua benção.
Os médiuns retardatários não devem tomar parte da corrente antes também que seja promovida a sua limpeza, afim de que não venham desarmonizar a vibração positiva da corrente.

Banho de Ervas ou Banhos de Descarrego

Banho de Ervas ou Banhos de Descarrego

Desde as mais remotas épocas, os banhos, como veículos de purificação, foram considerados parte integrante do sentimento religioso na Índia, onde multidões eram levadas a banharem-se nas águas do Ganges, para se purificarem.


Na umbanda, o uso dos banhos de descarrego depende do conhecimento do uso das ervas ou raízes, nas suas diferentes qualidades e finalidades.
Os banhos de ervas não podem ser tomados à revelia, sem autorização dos guias.
Os banhos de descarrego além de limpar o perispírito dos fluidos pesados, protegem e vitalizam a aura do médium.
Para uma boa comunicação, o médium deve estar higienizado também espiritualmente, daí a necessidade do banho de descarrego.
Os banhos de água de sal grosso, água do mar, água virgem, (dos rios e cachoeiras), somente devem ser tomados quando se estiver muito carregado de vibrações ou influências negativas, ou quando for recomendado por alguma entidade, visto ser este banho muito forte para se fazer uso constante dele.
Para o banho de 7 (sete) linhas, usa-se 1 (uma) planta de cada linha, observando a quantidade de 7 (sete) galhos ou folhas de cada planta.
Como preparar um banho de descarrego:Colher as ervas recomendadas dentro das necessidades de cada um. A quantidade de plantas, não deve exceder de 1, 3, 5, ou 7 galhos ou folhas de cada qualidade e em quantidades proporcionais. De posse das ervas necessárias, o médium deverá amassa-las e coloca-las em infusão em 1 ½ litro de água fervente, abafando-as na vasilha por cinco minutos.
Nunca ferver ou cozinhar as ervas, pois a infusão é mais positiva.
Deixe esfriar (mornar) a infusão.Primeiro tomar um banho normal e em seguida despejar a infusão, do pescoço para baixo, no sentido das costas para o peito.
Despejar o conteúdo do vasilhame com todos os resíduos, tendo o cuidado de não deixar sobre a pele nenhum bagaço. Não enxugar-se imediatamente, para não cortar a ação positiva da erva sobre o organismo.
O banho de Eliminação ou Descarrego destina-se à limpeza do perispírito, impregnado de vibrações pesadas. Os banhos vão depender da vibração original do Orixá guia ou protetor, que já está identificado com a entidade responsável pelo desenvolvimento do médium.
Ervas permitidas para banhos de descarga FLUÍDICA
Orixás:
Domingo – OXALÁ
2ª feira - SÃO MIGUEL (ALMAS BENDITAS)
3ª feira - IBEJIS (CRIANÇAS)
4ª feira - OXOSSI
5ª feira - OGUM
6ª feira - XANGÔ
Sábado -YEMANJÁ
Observação: Os Banhos só devem ser tomados quando prescrevidos ou autorizados pelos Guias da Casa.

Datas Comemorativas

Dia 20 de Janeiro - Oxossi
Dia 23 de Abril – Ogum
Dia 13 de Maio – Pretos Velhos
Dia 13 de Junho – Xangô
Dia 15 de Setembro – Oxum
Dia 27 do Outubro – S. Cosme e Damião
Dia 4 de Dezembro – Iansã
Dia 8 de Dezembro – Iemanjá
Dia 25 de Dezembro - Oxalá